O que é

O Instituto Lado a Lado pela Vida lançou a campanha Mulher Por Inteiro, em 2017, para conscientizar sobre os cânceres de mama, ovário, colo do útero e endométrio, assim como a endometriose e a menopausa. Prevenção, detecção precoce e cuidados com a saúde são o foco da campanha que acontece o ano todo, trabalhando a mulher além do câncer de mama e realizando ações e fóruns para discutir e pensar em soluções para os problemas de saúde que afetam a população feminina brasileira. As ações são intensificadas durante outubro, mês de conscientização para o câncer de mama, a neoplasia mais frequente em mulheres e, por isso, as atenções estão voltadas para a saúde da mulher. No caso específico do câncer de colo de útero, por exemplo, é possível realizar a prevenção, o que nos casos de mama e ovário, trabalhamos para alertar para o diagnóstico precoce.

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A campanha

O Instituto Lado a Lado pela Vida realiza a campanha Mulher Por Inteiro para conscientizar sobre os cânceres de mama, ovário, colo do útero e endométrio desde 2017.

Durante o ano todo e com mais ênfase em outubro, a campanha dissemina informações de qualidade sobre prevenção, detecção precoce e cuidados com a saúde da mulher que devem ir além do câncer de mama. Inúmeras ações e momentos de debate discutem e pensam caminhos para as necessidades de saúde que afetam a população feminina brasileira em relação ao câncer.

As estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicaram que em 2022 foram diagnosticados no Brasil 105.770 novos casos de cânceres de mama, colo de útero, ovário e endométrio. A vacina contra HPV, o autoexame das mamas, consultas regulares ao ginecologista, realização de mamografia e Papanicolau são os melhores caminhos para prevenir e/ou realizar o diagnóstico precoce dos tumores que afetam o sistema ginecológico das mulheres.

Câncer de Pulmão, o que é?

O câncer de pulmão é o crescimento descontrolado de células anormais nos pulmões, que podem formar tumores e atrapalhar o funcionamento normal da respiração. Ele é um dos tipos de câncer mais comuns no mundo e também um dos que mais causam mortes, principalmente porque costuma ser descoberto em fases avançadas.

Fatores de risco

Alguns fatores aumentam a chance de desenvolver esse câncer:

  • Infecção pelo HPV, especialmente tipos de alto risco;
  • Início precoce da vida sexual;
  • Múltiplos parceiros sexuais;
  • Sistema imunológico enfraquecido;
  • Tabagismo;
  • Histórico de doenças sexualmente transmissíveis;
  • Falta de exames preventivos regulares.

Sintomas

No início, o câncer de colo de útero pode não apresentar sintomas. Quando aparecem, os sinais mais comuns incluem:

  • Sangramento vaginal fora do período menstrual;
  • Sangramento após relação sexual;
  • Corrimento vaginal anormal;
  • Dor na região pélvica ou durante a relação sexual.
  • O diagnóstico precoce é essencial, pois permite tratar antes que a doença se espalhe.

Prevenção

É possível reduzir muito o risco com medidas simples:

  • Vacinação contra HPV, indicada principalmente para meninas e meninos jovens;
  • Uso de preservativos nas relações sexuais;
  • Exames preventivos regulares (Papanicolau), a partir dos 25 anos;
  • Evitar tabagismo;
  • Manter acompanhamento médico periódico.

Diagnóstico

O diagnóstico envolve exames ginecológicos:

  • Papanicolau, que detecta alterações nas células do colo do útero;
  • Colposcopia, exame detalhado do colo;
  • Biópsia, retirada de fragmento para análise laboratorial;
  • Exames de imagem, em casos avançados, para avaliar a extensão da doença.

Tratamento

O tratamento depende do estágio do câncer e pode incluir:

  • Cirurgia para remover parte ou todo o útero;
  • Radioterapia, para destruir células cancerígenas;
  • Quimioterapia, usada sozinha ou em combinação com radioterapia;
  • Acompanhamento contínuo, com exames regulares, para garantir a eficácia do tratamento e prevenir recidivas.
  • Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, as chances de cura são muito maiores.

Câncer de endométrio, o que é?

O câncer de endométrio é um tipo de câncer que se desenvolve no endométrio, a camada interna do útero. Ele é mais comum em mulheres acima de 50 anos e geralmente surge quando há alterações nas células que revestem o útero.

Tabagismo: Relação com o pulmão

Alguns fatores aumentam a chance de desenvolver câncer de endométrio:

  • Idade avançada, especialmente após a menopausa;
  • Excesso de peso ou obesidade;
  • Diabetes ou pressão alta;
  • Histórico de uso prolongado de estrogênio sem progesterona;
  • Menstruação precoce ou menopausa tardia;
  • Histórico familiar de câncer ginecológico;
  • Síndromes genéticas que aumentam risco de câncer.

Sintomas

O câncer de endométrio geralmente apresenta sintomas precoces, o que facilita o diagnóstico:

  • Sangramento vaginal fora do período menstrual ou após a menopausa;
  • Corrimento vaginal anormal;
  • Dor pélvica ou abdominal;
  • Sensação de aumento ou pressão na região pélvica.

Diagnóstico

O diagnóstico envolve exames que avaliam o útero e suas células:

  • Exame ginecológico e coleta de endométrio;
  • Ultrassonografia transvaginal;
  • Biópsia, para análise das células;
  • Exames de imagem, como tomografia ou ressonância, em casos avançados.

Prevenção

O tratamento depende do estágio da doença:

  • Cirurgia para remover o útero e, às vezes, ovários e trompas;
  • Radioterapia, para destruir células cancerígenas;
  • Quimioterapia, em casos mais avançados;
  • Acompanhamento médico contínuo, com exames regulares, para prevenir recidiva.

Com diagnóstico precoce, o câncer de endométrio tem altas chances de cura.

Prevenção

Algumas medidas ajudam a reduzir os riscos:

  • Manter peso saudável e praticar atividade física;
  • Controlar diabetes e pressão alta;
  • Consultas ginecológicas regulares;
  • Relatar qualquer sangramento ou corrimento anormal ao médico;
  • Evitar uso prolongado de hormônio estrogênio sem acompanhamento.

Câncer de mama, o que é?

O câncer de mama é o crescimento desordenado de células na mama, que podem formar tumores e, se não tratados, se espalhar para outras partes do corpo. É o tipo de câncer mais comum entre mulheres, mas também pode afetar homens, embora em casos raros.

Fatores de risco

Alguns fatores aumentam a chance de desenvolver câncer de mama:

  • Idade avançada (maior risco após os 50 anos);
  • Histórico familiar de câncer de mama ou ovário;
  • Alterações genéticas (como mutações nos genes BRCA1 e BRCA2);
  • Exposição prolongada a hormônios, como terapia de reposição hormonal;
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Tabagismo;
  • Menstruação precoce ou menopausa tardia.

Sintomas

Nos estágios iniciais, o câncer de mama pode não apresentar sinais, mas alguns sintomas de alerta incluem:

  • Nódulo ou caroço na mama ou axila;
  • Alteração no tamanho ou formato da mama;
  • Pele da mama avermelhada, com aspecto de casca de laranja;
  • Saída de líquido pelo mamilo (não relacionado à amamentação);
  • Dor persistente na mama ou mamilo.

Prevenção

Algumas medidas ajudam a reduzir o risco ou identificar precocemente o câncer de mama:

  • Autoexame regular da mama;
  • Mamografia anual a partir dos 40 ou 50 anos, conforme recomendação médica;
  • Manter peso saudável;
  • Praticar exercícios regularmente;
  • Evitar álcool e tabaco;
  • Amamentar, quando possível.

Diagnóstico

O diagnóstico envolve exames clínicos e de imagem:

  • Exame clínico das mamas pelo médico;
  • Mamografia, para detectar alterações precoces;
  • Ultrassonografia, quando necessário;
  • Biópsia, para confirmar a presença de células cancerígenas;
  • Exames de imagem complementares, em casos avançados, para avaliar extensão.

Tratamento

O tratamento depende do tipo e estágio do câncer e pode incluir:

  • Cirurgia para retirar o tumor ou a mama;
  • Radioterapia, para destruir células cancerígenas remanescentes;
  • Quimioterapia, para tratar células que podem ter se espalhado;
  • Terapias hormonais ou alvo, em casos específicos;
  • Acompanhamento contínuo, com exames regulares, para prevenir recidiva.

Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, as chances de cura do câncer de mama são muito altas. 

Câncer de ovário, o que é?

O câncer de ovário é o crescimento desordenado de células nos ovários, órgãos do sistema reprodutor feminino que produzem óvulos e hormônios. Ele pode se espalhar para outras partes do corpo e, muitas vezes, é detectado em estágios avançados, porque seus sintomas iniciais são pouco específicos.

Fatores de risco

Alguns fatores aumentam a chance de desenvolver câncer de ovário:

  • Idade acima de 50 anos;
  • Histórico familiar de câncer de ovário, mama ou cólon;
  • Alterações genéticas, como mutações nos genes BRCA1 e BRCA2;
  • Menarca precoce (início da menstruação) ou menopausa tardia;
  • Não ter tido filhos ou ter engravidado após os 35 anos;
  • Síndromes genéticas que aumentam risco de câncer.

Sintomas

Nos estágios iniciais, o câncer de ovário pode não apresentar sinais claros, mas alguns sintomas de alerta incluem:

  • Inchaço ou aumento do abdômen;
  • Dor ou desconforto pélvico ou abdominal;
  • Sensação de saciedade rápida ao se alimentar;
  • Necessidade frequente de urinar;
  • Alterações no hábito intestinal;
  • Cansaço excessivo;
  • Perda de peso sem causa aparente.

Prevenção

Não há forma garantida de prevenir o câncer de ovário, mas medidas podem reduzir o risco:

  • Acompanhamento médico regular, especialmente se houver histórico familiar;
  • Uso de pílula anticoncepcional, em alguns casos, reduz o risco;
  • Gestação e amamentação, quando possível, podem reduzir o risco;
  • Evitar tabagismo;
  • Atenção aos sinais e sintomas para detecção precoce.

Diagnóstico

O diagnóstico envolve exames ginecológicos e de imagem:

  • Exame clínico ginecológico;
  • Ultrassonografia transvaginal;
  • Tomografia ou ressonância magnética, para avaliar a extensão;
  • Exames de sangue com marcadores tumorais (como CA-125);
  • Biópsia, para confirmar a presença de células cancerígenas.

Tratamento

O tratamento depende do estágio e tipo do câncer:

  • Cirurgia para remover o ovário afetado, e às vezes útero e trompas;
  • Quimioterapia, para destruir células cancerígenas;
  • Radioterapia, em casos específicos;
  • Acompanhamento contínuo, com exames regulares, para prevenir recidiva.

Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível controlar a doença e melhorar a qualidade de vida.

Endometriose, o que é?

A endometriose é uma doença em que o tecido que normalmente reveste o útero (endométrio) cresce fora do útero, como nos ovários, trompas ou na região pélvica. Esse tecido continua a reagir aos hormônios do ciclo menstrual, causando inflamação, dor e, em alguns casos, infertilidade.

Fatores de risco

Alguns fatores podem aumentar a chance de desenvolver endometriose:

  • Menstruação precoce;
  • Ciclos menstruais curtos ou fluxo intenso;
  • Histórico familiar da doença;
  • Não ter tido filhos;
  • Alterações hormonais ou imunológicas;
  • Exposição prolongada ao estrogênio.

Sintomas

Os sintomas variam de leve a intenso e podem incluir:

  • Dor pélvica crônica, especialmente durante a menstruação;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Sangramento menstrual intenso ou irregular;
  • Infertilidade;
  • Fadiga;
  • Alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação.

Vale lembrar que a intensidade da dor não indica a gravidade da doença.

Prevenção

Não existe forma comprovada de prevenir a endometriose, mas é possível reduzir os sintomas e os impactos:

  • Buscar acompanhamento ginecológico regular;
  • Registrar sintomas e alterações menstruais;
  • Iniciar tratamento precoce quando houver sinais de dor intensa ou dificuldade para engravidar;
  • Manter hábitos de vida saudáveis, como alimentação equilibrada e prática de exercícios.

Diagnóstico

O diagnóstico envolve exames clínicos e de imagem:

  • Exame ginecológico, para avaliação da região pélvica;
  • Ultrassonografia transvaginal;
  • Ressonância magnética, em casos mais complexos;
  • Laparoscopia, exame cirúrgico que permite visualizar e confirmar a doença.

Tratamento

O tratamento depende da intensidade dos sintomas e da vontade de engravidar:

  • Medicamentos hormonais para reduzir dor e crescimento do tecido endometrial;
  • Analgesia e anti-inflamatórios para controlar dor;
  • Cirurgia para remover lesões, quando indicado;
  • Acompanhamento médico contínuo, para ajustar tratamento e preservar a fertilidade.

Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Linha do tempo da campanha​

2017

Lançamento da campanha

2017

1º Workshop Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário

2017

I Fórum Tumores Femininos

2018

II Fórum Tumores Femininos

2019

III Fórum Tumores Femininos

2019

Exposição Mulher Por Inteiro

2021

Webinar Raio X do Câncer de Ovário

2022

Campanha: Olhando a mulher em sua integralidade

2023

Tumores Femininos Day 2023

2023

Campanha: A força do cuidado mesmo quando não há sinais

2024

Tumores Femininos Day 2024

2024

Campanha: Eu sou #mulherporinteiro

QUEBRA DE TABU

A chance de cura do câncer de próstata
diagnosticado precocemente pode chegar a 90%.

MARCOS HENRIQUE - 39 ANOS

Nunca imaginei que fosse passar por isso, mas vencer a vergonha salvou minha vida. Fazer o exame foi atitude de coragem, não de fraqueza.

RENATO ANDRADE - 56 ANOS

Levei anos para procurar o médico por preconceito. Quando recebi o diagnóstico, me arrependi de não ter ido antes. Diagnóstico precoce fez toda diferença.

GALERIA

Respire agosto

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