O que é

As doenças cardiovasculares são as mais comuns entre os brasileiros, e a principal causa de morte no Brasil e no mundo. Por isso, a campanha Siga Seu Coração foi criada pelo Instituto Lado a Lado pela Vida em 2014 para alertar a população sobre as doenças do coração, as formas de prevenção, a importância da detecção precoce e da adesão ao tratamento.

As patologias do coração são muitas e acometem grande parte da população brasileira. Estima-se que, pelo menos, 400 mil pessoas venham a óbito por doenças cardiovasculares ao final de cada ano, o que significa uma morte a cada um minuto e meio.

A campanha é ligada ao Setembro Vermelho, mês de conscientização sobre as doenças cardiovasculares – o trabalho acontece durante todo o ano, mas no mês de setembro as ações se intensificam. 

Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia

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Aqui você encontra materiais, conteúdos e orientações confiáveis para entender melhor a doença e seus cuidados.

A campanha

Lançada em setembro de 2014, seu objetivo é alertar a população sobre os perigos das doenças do coração, as que mais mortes causam no mundo e no Brasil. Destaca a importância da prevenção dos fatores de risco que podem ser modificados, como obesidade, sedentarismo e o consumo de tabaco e álcool. Além disso, divulga informações sobre doenças que podem ser desenvolvidas por causas genéticas ou pelo envelhecimento.

A campanha é um importante movimento em prol de políticas públicas que melhorem o atendimento médico à população, promovam o acesso a saúde de qualidade e criem mecanismos para facilitar a incorporação de hábitos saudáveis na vida dos brasileiros, pois as doenças cardiovasculares são um problema de saúde pública.

São realizadas ações de rua, nas cidades, nas zonas rurais e nas redes sociais, além de fóruns de discussão para debater e, principalmente, apresentar possíveis caminhos e possibilidades para melhorar esse cenário no Brasil.

Aterosclerose, o que é?

A aterosclerose é uma doença em que as artérias ficam obstruídas por placas de gordura, colesterol e outras substâncias, dificultando a passagem do sangue. Com o tempo, essa obstrução pode causar problemas graves no coração, cérebro
e em outros órgãos.

Fatores de risco

Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolver aterosclerose:

  • Colesterol alto;
  • Pressão alta (hipertensão);
  • Diabetes;
  • Tabagismo
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Alimentação pouco saudável;
  • Histórico familiar de doenças cardiovasculares;
  • Idade avançada.

Sintomas

A aterosclerose pode não causar sintomas nos estágios iniciais. Quando há obstruções importantes, os sinais dependem
da região afetada:

  • Artérias do coração: dor no peito ou falta de ar (angina);
  • Artérias do cérebro: fraqueza, dificuldade de fala ou visão, podendo levar ao AVC;
  • Artérias das pernas: dor ao caminhar ou sensação de cansaço nas pernas.

Prevenção

É possível reduzir os riscos adotando hábitos saudáveis:

  • Manter alimentação equilibrada, com frutas, verduras e fibras;
  • Evitar alimentos ricos em gordura e sal;
  • Não fumar;
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Controlar pressão, colesterol e diabetes;
  • Fazer consultas médicas regulares.

Diagnóstico

O diagnóstico envolve exames clínicos e de imagem:

  • Exames de sangue para medir colesterol, triglicerídeos e glicose;
  • Eletrocardiograma e ecocardiograma;
  • Angiografia ou ultrassom das artérias, para avaliar obstruções.

A recomendação sobre a idade e a frequência para realizar os exames deve ser discutida com um médico, considerando fatores de risco individuais.

Tratamento

O tratamento busca controlar os fatores de risco e melhorar o fluxo sanguíneo:

  • Mudanças no estilo de vida (alimentação, exercícios, parar de fumar);
  • Medicamentos para reduzir colesterol, controlar pressão ou prevenir coágulos;
  • Procedimentos cirúrgicos em casos graves, como colocação de stent ou cirurgia de ponte de safena.

Com acompanhamento médico adequado, é possível prevenir complicações graves, como infarto e AVC.

Acromegalia, o que é?

A acromegalia é uma doença rara causada pela produção excessiva do hormônio do crescimento (GH). Isso geralmente acontece por conta de um tumor benigno na hipófise (uma glândula localizada na base do cérebro). Com o tempo, o excesso de GH faz partes do corpo crescerem de forma desproporcional, afetando principalmente mãos, pés e rosto.

Fatores de risco

A principal causa está ligada ao surgimento de um adenoma hipofisário (tumor benigno da hipófise). Não há fatores de risco bem estabelecidos como em outras doenças, mas sabe-se que:

  • A doença costuma aparecer em adultos, geralmente entre os 30 e 50 anos;
  • Homens e mulheres têm risco semelhante;
  • Em casos raros, pode estar relacionada a síndromes genéticas que favorecem o crescimento de tumores.

Sintomas

Os sintomas aparecem de forma lenta e podem passar despercebidos no início. Entre os mais comuns estão:

  • Aumento das mãos, pés e traços faciais (nariz, mandíbula, sobrancelhas);
  • Espaçamento entre os dentes;
  • Voz mais grossa;
  • Suor excessivo;
  • Dor nas articulações e formigamentos;
  • Dor de cabeça;
  • Alterações na visão;
  • Fadiga e fraqueza.

Se não tratada, a acromegalia pode causar complicações como diabetes, hipertensão, problemas no coração e apneia do sono.

Prevenção

Não há formas conhecidas de prevenir a acromegalia, já que geralmente está ligada ao aparecimento espontâneo de um tumor benigno na hipófise. O mais importante é diagnosticar precocemente para evitar complicações graves.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito com base em exames clínicos e laboratoriais, incluindo:

  • Dosagem do hormônio do crescimento (GH) e do IGF-1 no sangue;
  • Teste de tolerância à glicose, para avaliar a resposta do GH;
  • Ressonância magnética, para identificar a presença do tumor na hipófise.

Tratamento

O tratamento busca controlar a produção do hormônio do crescimento e reduzir os sintomas. As principais opções são:

  • Cirurgia para retirar o tumor da hipófise (quando possível);
  • Medicamentos que diminuem a produção ou bloqueiam a ação do GH;
  • Radioterapia, em casos em que a cirurgia e os remédios não são suficientes.
  • Com o tratamento adequado, é possível controlar a doença e melhorar a qualidade de vida.
Agosto 2023. Instituto Lado a Lado pela Vida e Global Heart Hub

Percepções de pacientes que vivem com colesterol elevado (IPEC)

A organização internacional Global Heart Hub e o Instituto Lado a Lado pela Vida uniram forças em uma pesquisa inédita sobre
a jornada dos pacientes brasileiros com diagnóstico de colesterol elevado, intitulada IPEC (Insights from Patients living with Elevated Cholesterol, ou Percepções de Pacientes vivendo com Colesterol Elevado) – também realizada nos Estados Unidos
e Austrália.

As descobertas destacaram várias barreiras que dificultam os cuidados centrados no paciente na gestão do colesterol prejudicial à saúde e esclarecem uma lacuna persistente nos cuidados na doença cardiovascular aterosclerótica . Além disso, os dados sublinham a importância de uma abordagem abrangente para apoiar de forma ideal os pacientes.

Lançado em agosto de 2023, o IPEC foi concebido para compreender melhor as experiências, opiniões e necessidades de indivíduos cujos níveis de colesterol não estão dentro da meta, incluindo aqueles que foram hospitalizados devido a um evento de Doença Cardiovascular Aterosclerótica.

Maio 2023. Instituto Lado a Lado Pela Vida, Global Heart Hub e PACO

Doenças das Válvulas do Coração

Para a pesquisa Doenças das Válvulas do Coração, foram entrevistados 2.821 pessoas de 4 países diferentes (912 brasileiros, 902 mexicanos, 500 argentinos e 500 colombianos) para entender qual o nível conhecimento e de preocupação de quem não tem especialização na área da saúde sobre as valvopatias, bem como seus causadores e quais as principais preocupações da população em relação à saúde.


No Brasil, ⅔ das cirurgias cardíacas realizadas são para tratar valvopatias. Diferente da Europa, cujo principal fator para o desenvolvimento da doença é o envelhecimento da população, as doenças das válvulas do coração na América Latina são causadas, em sua maioria, pela febre reumática. 



A febre reumática é uma doença inflamatória que surge após uma infecção de garganta causada pela bactéria Streptococcus que não foi tratada adequadamente. 61% dos brasileiros que responderam a pesquisa disseram que tiveram dor de garganta bacteriana durante a infância – e, em todos os países analisados, ⅔ relataram infecções recorrentes.

Setembro de 2021. Instituto Lado a Lado e Novartis.

Saúde do Coração e o Colesterol

O Núcleo de Pesquisas do Instituto Lado a Lado pela Vida (LAL), em parceria com a empresa Offerwise, a Pimenta Pesquisa e o apoio da Novartis, apresentou em setembro de 2021 o estudo “Saúde do Coração e o Colesterol”, revelando um cenário preocupante e a necessidade de trabalhar em conjunto para melhorar a saúde cardiovascular dos brasileiros e reduzir o número de mortes provocadas pelas doenças cardiovasculares.


Dados alarmantes mostram que as doenças cardiovasculares são responsáveis por 1 em cada 3 mortes no mundo. Para 2021, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) estimou que cerca de 400 mil brasileiros iriam a óbito por doenças do coração e circulação.


A pesquisa contou com 1.000 respondentes, dos quais 68% utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 55% mulheres e 45% homens. A média de idade dos entrevistados era de 48 anos, sendo que, a partir dos 40 anos, aumenta a prevalência dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares.


Surpreendentemente, um terço dos participantes desconhecem que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em adultos no Brasil. Além disso, 2/3 dos entrevistados têm comorbidades, incluindo 24% com colesterol alto e 30% com hipertensão.


Um dos principais fatores de risco para infartos e AVC é o colesterol LDL alto, que pode acumular-se nos vasos sanguíneos e levar a complicações graves. No entanto, o estudo revela que o colesterol não é bem compreendido, incluindo seus efeitos na saúde cardiovascular e a importância de exames de rotina para monitorar os níveis.

Entre as principais descobertas, constatou-se que 27% da população entre 40 e 65 anos não tem conhecimento de que as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil. Além disso, 64% das pessoas que consideram que a medição da pressão sanguínea pode também aferir o colesterol, não fazem exames há mais de dois anos ou nunca fizeram.


Os resultados do estudo também mostram que 77% da população entre 40 e 65 anos entende os riscos do tabagismo e alimentação não saudável na saúde do coração. Fatores de risco como tabagismo, alimentação não saudável, obesidade, sedentarismo, uso de álcool, hipertensão, diabetes e níveis elevados de colesterol podem levar a infartos e Acidente Vascular Cerebral (AVCs). As mudanças no estilo de vida são essenciais para manter o coração saudável e os participantes mostraram ter consciência disso, embora nem sempre coloquem em prática.


Por outro lado, a hipercolesterolemia familiar é pouco conhecida, com apenas 52% dos participantes afirmando ter ouvido falar dela. Também conhecida como colesterol genético, a hipercolesterolemia familiar é uma doença hereditária, ou seja, transmitida dos pais para os filhos e se manifesta desde o nascimento. Ela ocorre devido a uma mutação genética que afeta o processamento do colesterol no organismo, resultando na incapacidade de remover o colesterol ruim (LDL) do sangue. Isso pode levar ao acúmulo de placas de gordura nas artérias, tornando-as estreitas e rígidas.


Indivíduos com hipercolesterolemia familiar têm um maior risco de desenvolver doenças cardíacas e sofrer infartos precoces. O tratamento visa controlar os níveis de colesterol no sangue e prevenir o agravamento dos problemas cardiovasculares associados à hipercolesterolemia familiar. É importante que os portadores da doença estejam em acompanhamento médico constante e sigam as orientações para manter a saúde cardiovascular em boas condições, reduzindo o risco de complicações.

Diante desses dados preocupantes, o Instituto Lado a Lado pela Vida destaca a importância de campanhas de conscientização, como a Siga seu Coração, realizada pelo LAL desde 2014 com diversas ações para promover a saúde cardiovascular e informar sobre o colesterol, seus riscos e a necessidade de exames de rotina.

A prevenção e mudanças no estilo de vida podem reduzir o impacto das doenças do coração e salvar vidas. 

Doença das válvulas cardíacas (valvopatia), o que é?

As valvopatias são doenças que afetam as válvulas do coração, estruturas responsáveis por controlar o fluxo do sangue dentro
do órgão. Quando elas não funcionam bem, podem abrir ou fechar de forma inadequada, prejudicando a circulação e sobrecarregando o coração.

Fatores de risco

Alguns fatores aumentam a chance de desenvolver valvopatias:

  • Doença reumática, consequência de infecções de garganta não tratadas;
  • Envelhecimento, que pode causar desgaste das válvulas;
  • Infecções cardíacas (endocardite);
  • Hipertensão arterial;
  • Doenças congênitas (presentes desde o nascimento);
  • Histórico familiar de problemas cardíacos.

Sintomas

Os sintomas podem aparecer de forma lenta e variar de acordo com a válvula afetada:

  • Falta de ar, principalmente ao esforço;
  • Cansaço fácil;
  • Inchaço nos pés, tornozelos ou abdômen;
  • Palpitações ou batimentos irregulares;
  • Dor ou desconforto no peito;
  • Tontura ou desmaios.

Prevenção

Algumas medidas ajudam a reduzir o risco ou prevenir complicações:

  • Tratar corretamente infecções de garganta para evitar doença reumática;
  • Manter pressão arterial controlada;
  • Evitar hábitos prejudiciais ao coração, como fumar;
  • Acompanhar doenças cardíacas ou metabólicas;
  • Consultar um cardiologista regularmente.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através de exames que avaliam o funcionamento do coração e suas válvulas:

  • Exame clínico, incluindo ausculta com estetoscópio;
  • Eletrocardiograma (ECG);
  • Ecocardiograma (ultrassom do coração);
  • Radiografia do tórax;
  • Em alguns casos, cateterismo cardíaco para análise detalhada.

Tratamento

O tratamento depende da gravidade da doença e da válvula afetada:

  • Medicamentos para controlar sintomas, como insuficiência cardíaca ou arritmias;
  • Mudanças no estilo de vida, incluindo alimentação saudável, exercícios moderados e evitar álcool ou tabaco;
  • Procedimentos cirúrgicos para reparar ou substituir válvulas comprometidas, quando necessário;
  • Acompanhamento médico contínuo, para prevenir complicações graves.

Com diagnóstico precoce e acompanhamento adequado, muitas pessoas conseguem viver bem, controlando sintomas
e prevenindo problemas maiores.

Insuficiência cardíaca, o que é?

A insuficiência cardíaca é uma condição em que o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. Isso pode causar cansaço, falta de ar e inchaço, afetando a qualidade de vida. Não significa que o coração parou, mas que ele está debilitado.

Fatores de risco

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver insuficiência cardíaca:

  • Hipertensão arterial (pressão alta);
  • Doenças do coração, como infarto prévio ou doenças das válvulas;
  • Diabetes;
  • Colesterol alto;
  • Obesidade;
  • Sedentarismo;
  • Tabagismo e consumo excessivo de álcool;
  • Idade avançada.

Sintomas

Os sintomas podem surgir de forma gradual ou súbita e incluem:

  • Falta de ar, principalmente ao esforço ou ao deitar;
  • Cansaço fácil e fraqueza;
  • Inchaço nos pés, tornozelos ou abdômen;
  • Palpitações ou batimentos irregulares;
  • Tosse persistente, especialmente à noite;
  • Tontura ou sensação de desmaio.

Prevenção

É possível reduzir o risco ou prevenir a progressão da insuficiência cardíaca com hábitos saudáveis:

  • Controlar pressão arterial, diabetes e colesterol;
  • Evitar fumar e consumir álcool em excesso;
  • Manter alimentação equilibrada e rica em fibras;
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Consultar o cardiologista regularmente e seguir tratamentos prescritos.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio de exames que avaliam o funcionamento do coração:

  • Exame clínico e histórico de sintomas;
  • Eletrocardiograma (ECG);
  • Ecocardiograma (ultrassom do coração);
  • Exames de sangue, incluindo marcadores de insuficiência cardíaca;
  • Em alguns casos, ressonância magnética ou cateterismo cardíaco para avaliação detalhada.

Tratamento

O tratamento visa melhorar a função do coração, aliviar sintomas e prevenir complicações:

  • Medicamentos para fortalecer o coração, controlar pressão e reduzir retenção de líquidos;
  • Mudanças no estilo de vida, como dieta, exercícios moderados e evitar álcool/tabaco;
  • Dispositivos cardíacos, como marca-passo ou desfibrilador, em casos específicos;
  • Cirurgias ou transplante em casos graves.

Com diagnóstico precoce e acompanhamento adequado, muitas pessoas conseguem viver bem, com qualidade de vida e menor risco de complicações.

Linha do tempo da campanha​

2014

Lançamento da Campanha Siga seu Coração

2015

Ações em vários estados, na foto RJ

2016

Todos na mesma batida, no campo e na cidade

2017

1ª Edição da Exposição Siga seu Coração

2018

O coração não para do nada! – A Campanha continua

2019

Lançamento no INCOR em SP e destaque nacional

2020

Ações online durante a pandemia

2021

Pesquisa inédita sobre Colesterol

2021

2ª Edição Exposição Siga seu Coração

2022

Coração no Congresso Nacional

2023

Lançamento da Pesquisa de Valvopatias

2024

Encontro Multissetorial Cardiovascular

AVC (Acidente Vascular Cerebral), o que é?

O AVC (Acidente Vascular Cerebral), também chamado de derrame, acontece quando o sangue não consegue chegar corretamente a uma parte do cérebro. Isso pode ocorrer por uma obstrução (AVC isquêmico) ou por rompimento de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico). Sem o fluxo de sangue, as células cerebrais ficam sem oxigênio e podem morrer rapidamente, causando sequelas graves ou até a morte.

Fatores de risco

Alguns fatores aumentam as chances de ter um AVC, principalmente ligados ao estilo de vida e doenças não controladas:

  • Hipertensão arterial (pressão alta);
  • Diabetes;
  • Colesterol elevado;
  • Tabagismo;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Obesidade e sedentarismo;
  • Idade avançada;
  • Histórico familiar de AVC.

Sintomas

O AVC costuma surgir de forma repentina. Os principais sinais de alerta são:

  • Fraqueza ou formigamento no rosto, braço ou perna, geralmente de um lado do corpo;
  • Dificuldade para falar ou entender o que os outros dizem;
  • Alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
  • Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação;
  • Dor de cabeça súbita e intensa, sem causa aparente.

Em caso de suspeita, o tempo é essencial: ligue imediatamente para o SAMU (192).

Prevenção

Grande parte dos casos de AVC pode ser evitada com hábitos saudáveis:

  • Controlar a pressão arterial, o diabetes e o colesterol;
  • Não fumar;
  • Evitar consumo excessivo de álcool;
  • Manter alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e fibras;
  • Praticar atividade física regularmente;
  • Consultar o médico para check-ups periódicos.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito rapidamente em ambiente hospitalar com exames de imagem, como:

  • Tomografia computadorizada;
  • Ressonância magnética.

Esses exames ajudam a identificar o tipo de AVC e definir o tratamento adequado.

Tratamento

O tratamento depende do tipo de AVC:

  • AVC isquêmico (obstrução): pode ser tratado com medicamentos que dissolvem o coágulo ou com procedimentos 
para desobstruir a artéria.
  • AVC hemorrágico (rompimento): pode exigir cirurgia para conter o sangramento e reduzir a pressão no cérebro.

Após a fase aguda, o paciente pode precisar de reabilitação, com fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, para recuperar funções perdidas.

Cardiomiopatia, o que é?

A cardiomiopatia é uma doença do músculo do coração que prejudica sua capacidade de bombear sangue para o corpo. Isso pode levar a cansaço, falta de ar e inchaço. Existem diferentes tipos de cardiomiopatia, incluindo a dilatada, hipertrófica e restritiva, cada uma afetando o coração de maneira específica.

Fatores de risco

Alguns fatores podem aumentar a chance de desenvolver cardiomiopatia:

  • Histórico familiar da doença;
  • Doenças do coração, como infarto ou hipertensão;
  • Diabetes;
  • Infecções virais que afetam o coração;
  • Uso excessivo de álcool;
  • Exposição a algumas medicações ou toxinas;
  • Problemas metabólicos ou hormonais.

Sintomas

Os sintomas podem variar de leves a graves e muitas vezes surgem lentamente:

  • Falta de ar ao esforço ou até em repouso;
  • Fadiga e cansaço excessivo;
  • Inchaço nas pernas, tornozelos ou abdômen;
  • Palpitações ou batimentos irregulares;
  • Tontura ou desmaios;
  • Dor ou pressão no peito.

Prevenção

Embora algumas formas de cardiomiopatia não possam ser evitadas, é possível reduzir os riscos:

  • Manter pressão e colesterol controlados;
  • Evitar excesso de álcool e drogas;
  • Praticar atividade física regular;
  • Alimentação saudável;
  • Acompanhamento médico para doenças crônicas;
  • Buscar ajuda ao notar sintomas de cansaço, falta de ar ou inchaço.

Diagnóstico

O diagnóstico envolve exames que avaliam o funcionamento do coração:

  • Eletrocardiograma (ECG);
  • Ecocardiograma (ultrassom do coração);
  • Ressonância magnética cardíaca;
  • Exames de sangue para identificar marcadores de insuficiência cardíaca;
  • Em alguns casos, cateterismo cardíaco para avaliação detalhada.

Tratamento

O tratamento depende do tipo e da gravidade da cardiomiopatia, podendo incluir:

  • Medicamentos para controlar pressão, ritmo cardíaco e melhorar o bombeamento do coração;
  • Mudanças no estilo de vida (alimentação, exercícios e evitar álcool);
  • Dispositivos médicos, como marca-passo ou desfibrilador, em casos específicos;
  • Cirurgia ou transplante de coração em casos graves.

Com acompanhamento adequado, muitas pessoas conseguem levar uma vida próxima do normal, controlando sintomas e prevenindo complicações.

QUEBRA DE TABU

A chance de cura do câncer de próstata
diagnosticado precocemente pode chegar a 90%.

MARCOS HENRIQUE - 39 ANOS

Nunca imaginei que fosse passar por isso, mas vencer a vergonha salvou minha vida. Fazer o exame foi atitude de coragem, não de fraqueza.

RENATO ANDRADE - 56 ANOS

Levei anos para procurar o médico por preconceito. Quando recebi o diagnóstico, me arrependi de não ter ido antes. Diagnóstico precoce fez toda diferença.

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