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Agosto é o mês de conscientização sobre câncer de pulmão. Por isso, a campanha Respire Agosto foi criada pelo Instituto Lado
a Lado pela Vida para chamar a atenção para a doença – uma das principais causas de morte evitável em todo o mundo, já que 85% dos casos estão associados ao tabagismo. A incidência global chegou a 2,2 milhões de novos casos e 1,8 milhão de mortes por ano.
A estimativa no Brasil para novos casos de câncer de pulmão para o triênio 2023-2025 é de 18.020 em homens e 14.540 em mulheres. Estes números são assustadoramente altos para um tumor que pode ser prevenido.
A campanha Respire Agosto tem o intuito de divulgar formas de prevenção e de como ficar atento aos sinais do pulmão para chegar ao diagnóstico precoce, assim como fornecer informações sobre tratamento. Além disso, conscientizamos sobre o câncer de pulmão para além do tabaco, levando em consideração a poluição ambiental, gás radônio e fatores genéticos.
Fonte: Estimativa INCA 2023-2025
Aqui você encontra materiais, conteúdos e orientações confiáveis para entender melhor a doença e seus cuidados.



O câncer de pulmão é o crescimento descontrolado de células anormais nos pulmões, que podem formar tumores e atrapalhar o funcionamento normal da respiração. Ele é um dos tipos de câncer mais comuns no mundo e também um dos que mais causam mortes, principalmente porque costuma ser descoberto em fases avançadas.
O principal fator de risco é o tabagismo – fumar cigarros, charutos, cachimbos e até mesmo o uso de cigarro eletrônico aumenta muito as chances da doença. Mas não é só isso:
Nos estágios iniciais, o câncer de pulmão pode não causar sinais claros. Quando aparecem, os sintomas mais comuns são:
A principal forma de prevenção é não fumar ou parar de fumar. Além disso:
O diagnóstico é feito por meio de exames médicos, que podem incluir:
O tratamento depende do tipo de câncer de pulmão e do estágio da doença. Entre as opções estão:
Muitas vezes, os médicos combinam mais de uma forma de tratamento para obter melhores resultados.
Em agosto, trabalhamos pela conscientização dos fatores de risco e como combater, diagnosticar e enfrentar o câncer de pulmão, tumor que mais mata no mundo.
No Brasil, a cada ano do triênio 2023-2025, devem ser diagnosticados 32.560 novos casos de câncer de pulmão, traqueia e brônquios (18.020 em homens e 14.540 em mulheres).
O diagnóstico precoce é fundamental, já que esse tipo de câncer é normalmente diagnosticado em estágios avançados, pois os sintomas iniciais não são muito claros e na maioria das vezes silenciosos.
Todos devem estar atentos e não só os fumantes – a exposição passiva ao tabaco, doenças pulmonares, histórico familiar e o envelhecimento são alguns fatores de risco, assim como a poluição do ar e exposição ao gás radônio e amianto.
Fonte: Estimativa INCA 2023 – 2025
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Qualquer pessoa pode ser diagnosticada com câncer de pulmão. Atualmente, no entanto, 85% dos casos ainda estão associados ao tabagismo – isso inclui pessoas que fumam e fumantes passivos.
Comparados com os não-fumantes, tabagistas podem ter até 30 vezes mais riscos de desenvolver câncer de pulmão.
O tabagismo é considerado uma doença crônica causada pela dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. O tabagismo integra o grupo de transtornos mentais e comportamentais em razão do uso de substância psicoativa – quando uma substância química age sobre o sistema nervoso central de quem consome e causa alterações na função cerebral.
Há diversos produtos derivados de tabaco: cigarro, charuto, cachimbo, cigarro de palha, cigarrilha, bidi, tabaco para narguilé, rapé, fumo-de-rolo, dispositivos eletrônicos para fumar e outros.
A pessoa que inicia o hábito de fumar inicia uma reação inflamatória provocada pela temperatura elevada da fumaça, que queima tanto os pulmões quanto as vias aéreas. O cigarro lesa todo o revestimento interno do aparelho respiratório.
O tabagismo passivo é a inalação de fumaça de cigarro e outros derivados do tabaco, por indivíduos não-fumantes que convivem com fumantes em diferentes ambientes, assim respirando as mesmas substâncias tóxicas.
De acordo com informações divulgadas pelo INCA (Instituto Nacional de Câncer), a fumaça que sai da ponta do cigarro e se expande em um ambiente, contém três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono e até 50 vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que o fumante inala.
Estima-se que o tabagismo passivo seja a 3ª maior causa de morte evitável no mundo.
O tratamento do vício de nicotina é feito com medicamentos que atuam sobre a vontade defumar, terapia de reposição nicotínica e suporte psicológico.
Se parar de fumar agora:
Os efeitos da exposição aos poluentes presentes no ar têm cada vez mais sido associados ao desenvolvimento de câncer de pulmão, em razão da ação direta dos agentes cancerígenos presentes na poluição.
A exposição crônica à poluição do ar pode aumentar de 20% a 30% o risco de câncer de pulmão.
A poluição do ar é um problema ambiental de grande risco para a saúde. Em 2021, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou que a cada ano, 7 milhões de mortes prematuras no mundo estão relacionadas com a poluição.
A poluição atmosférica, ou poluição do ar, pode ser definida como qualquer forma de matéria ou energia com características que possam tornar o ar impróprio ou prejudicial à saúde, ao bem-estar e ao meio ambiente.
A fumaça do cigarro é considerada uma importante fonte de poluição do ar e contém monóxido de carbono (CO), o mesmo gás tóxico expelido pelos escapamentos de veículos automotores, por exemplo.
Aproximadamente 66% da fumaça do cigarro é lançada para o ambiente e os fumantes passivos estão expostos a 40 compostos cancerígenos e 200 tóxicos.
A exposição conjunta do tabagismo e determinados agentes poluidores do ar, como o amianto e o gás radônio, pode aumentar a chance de desenvolver câncer de pulmão.
A genética é sempre citada como fator de risco para diversos tipos de câncer, incluindo o câncer de pulmão. Mas o que isso significa exatamente?
Os fatores genéticos que causam câncer de pulmão podem ser hereditários. Algumas pessoas herdam mutações no DNA de suas famílias, enquanto outras herdam uma alteração que permite certas substâncias químicas no organismo – como as encontradas na fumaça do tabaco.
Estas alterações aumentam o risco de desenvolver câncer de pulmão, assim como alterações genéticas adquiridas durante a vida – seja devido a fatores ambientais ou a produtos químicos causadores de câncer presentes no tabaco.
O histórico pessoal ou familiar de um indivíduo, assim como a poluição atmosférica, são fatores de risco que não podem ser alterados.
Pessoas que já tiveram um diagnóstico de câncer de pulmão têm um maior risco de desenvolver a doença novamente. Parentes de primeiro grau de alguém que já foi diagnosticado com câncer de pulmão também estão no grupo de risco.
Já a poluição no ar que encontra-se nas ruas e estradas é crescente e, por vezes, difícil de ser evitada.
Apesar de o cigarro ser a fonte mais conhecida para os casos de câncer de pulmão, ele não está sozinho. O radônio é considerado um importante fator de risco não-fumantes.
Classificado como um gás radioativo, ele não possui cheiro, cor ou sabor e isso dificulta sua identificação nos ambientes. O radônio é originado do urânio ainda no subsolo. Quando liberado e em contato com o ar, gera esse gás com maiores concentrações em casas, pavimentos térreos e subsolos de garagens.
As partículas do radônio são inaladas e podem provocar mutações no DNA das células do pulmão, gerando o câncer.
Além do radônio, outros agentes químicos prejudiciais ao pulmão devem ser evitados: arsênico, asbesto, berílio, cromo, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila, gás de mostarda e éter de clorometil.
O contato com estes elementos costuma ocorrer no ambiente de trabalho, principalmente nas áreas de construção naval, mineradoras, isolantes térmicos e em fábricas de freios. A combinação da exposição a estes compostos com o hábito de fumar aumenta.
A chance de cura do câncer de próstata
diagnosticado precocemente pode chegar a 90%.
Nunca imaginei que fosse passar por isso, mas vencer a vergonha salvou minha vida. Fazer o exame foi atitude de coragem, não de fraqueza.
Levei anos para procurar o médico por preconceito. Quando recebi o diagnóstico, me arrependi de não ter ido antes. Diagnóstico precoce fez toda diferença.
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